Descubra como auxiliar seu filho na volta às aulas com dicas essenciais para uma adaptação tranquila.
O retorno à rotina escolar exige planejamento e adaptação gradual. Com ajustes nos horários, uma alimentação balanceada e um ambiente estruturado, a transição pode ser mais tranquila. Pequenas ações, como preparar a criança emocionalmente e garantir um ambiente seguro, fazem toda a diferença nesse processo.
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Ajuste os horários aos poucos
A adaptação ao retorno escolar pode ser um desafio, especialmente após um período de férias com um dia a dia mais flexível. O ideal é começar a ajustar os horários de sono e alimentação gradativamente, pelo menos uma semana antes do início das aulas. Além disso, reduza os momentos de lazer noturno e adiante o horário de dormir, o que contribui para evitar dificuldades matinais e melhora a disposição para o aprendizado.
Estabelecer um ritual do sono, como contar uma história, diminuir a exposição a telas e criar um ambiente tranquilo, favorece um descanso reparador. Uma estrutura pré-estabelecida também contribui para regularizar os horários das refeições, impactando diretamente na energia e na concentração da criança durante o dia.
Envolva as crianças na organização
O engajamento dos pequenos no retorno à rotina escolar pode ser estimulado por meio da participação ativa em pequenas tarefas. Escolher o material, arrumar a mochila e arrumar o uniforme criam um senso de responsabilidade e entusiasmo pela retomada das atividades acadêmicas.
Outra estratégia interessante é montar um painel visual com uma programação, incluindo os horários de estudo, recreação e descanso. Esse planejamento traz previsibilidade e facilita a adaptação.
De acordo com o pediatra Fábio Pessoa, especialista em desenvolvimento e comportamento, quando os pais e/ou responsáveis se envolvem nesse processo, o desempenho dos filhos melhora em todos os sentidos: “além de contribuir com a autoestima ao fazer o seu filho se sentir valorizado, conversar sobre o colégio, ir ao local e ajudar nas lições e trabalhos escolares pode gerar uma maior facilidade para que ele faça amizades. A criança passa a entender, a partir do ambiente em que vive, a importância do diálogo”.
Estabelecer uma rotina é algo bom ou ruim? Por quê?
Como mencionado, a rotina não é apenas algo bom, mas um elemento essencial para o desenvolvimento infantil. Ela cria segurança, levando a criança a entender o que esperar ao longo do dia. Ter horários definidos para estudo, lazer e descanso favorece os processos cognitivo e emocional, além de aprimorar a disciplina e a autonomia.
Contudo, uma rotina excessivamente rígida tende a ser prejudicial. É importante equilibrar momentos de obrigação com espaços para brincadeiras e criatividade. Encontrar esse meio-termo é a chave para um crescimento harmonioso.
Priorize hábitos saudáveis
Uma alimentação equilibrada é essencial para garantir a disposição e a imunidade das crianças no retorno às aulas. Para isso, monte a lancheira com itens naturais em vez de industrializados. Introduzir alimentos ricos em nutrientes, como frutas, verduras, cereais integrais e proteínas, favorece a saúde e o desenvolvimento infantil. Enquanto os processados e com excesso de açúcar devem ser evitados para não comprometer a concentração e a energia.
Além disso, mantenha a hidratação adequada. Enviar uma garrafinha de água para a escola e incentivar o consumo regular é uma excelente prática. Dar o exemplo é a melhor forma de incentivar seu filho a ter hábitos saudáveis.
Quais remédios não podem faltar em casa?
O retorno escolar usualmente está associado a um aumento na incidência de doenças respiratórias e infecciosas, especialmente nós menorzinhos. Por isso, é válido ter um kit básico de medicamentos em casa para lidar com sintomas leves. Alguns itens recomendados incluem:
- Antitérmicos e analgésicos (paracetamol ou ibuprofeno);
- Soro fisiológico para limpeza nasal;
- Antialérgicos, conforme orientação médica;
- Probóticos infantis para fortalecer a imunidade;
- Suplemento infantil, quando indicado pelo pediatra.
Mas antes de administrar qualquer medicamento, consulte um profissional de saúde para garantir a dosagem adequada.
O que tem que mandar para a creche?
Os itens enviados para a creche devem ser práticos e higiênicos. Cada instituição irá orientar papais e mamães com a lista ideal. No entanto, em geral ela inclui:
- Escova e pasta de dente;
- Álcool em gel para assepsia das mãos;
- Lenços umedecidos para higienização;
- Roupas extras para emergências;
- Mamadeira ou copo de transição, se necessário;
- Fraldas, caso a criança ainda use;
- Protetor solar, conforme recomendação da escola.
Pode medicar a criança na creche?
Pais de alunos que precisam receber algum tipo de medicação durante o período escolar devem informar a direção e os professores, para que os horários e doses sejam cumpridos corretamente. Normalmente, as instituições exigem uma autorização por escrito e uma prescrição médica. Remédios sem recomendação formal não devem ser administrados para evitar riscos à saúde.
Qual leite o bebê toma na creche?
Até os dois anos, o leite materno é a opção mais recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Para as mamães que amamentam, é possível extrair e armazenar o leite, garantindo que o bebê tenha acesso a esse alimento fundamental mesmo na creche. Antes de iniciar esse processo, é aconselhável buscar orientação no banco de leite da sua cidade. Consulte mais informações e endereços no site do Ministério da Saúde.
Quando bebês e crianças pequenas não podem ser amamentadas ou precisam de suplementação alimentar é possível fazer o uso da fórmula infantil. O produto foi desenvolvido para fornecer nutrição completa e balanceada, pois tem como base o perfil nutricional do leite materno e fornece todos os nutrientes essenciais necessários para o crescimento e desenvolvimento saudável.
Dentre as opções mais recomendadas está Aptamil, da Danone. O Aptanutri é a linha indicada para a primeira infância, ou seja, atende a faixa etária de 1 a 3 anos de idade. Sua composição contém prebióticos (fibras não solúveis que estimulam o crescimento e/ou a atividade de bactérias desejáveis no intestino), DHA, ARA (ácidos graxos ômega-6 e ômega-3, cruciais para o crescimento cognitivo e o desenvolvimento da visão e do sistema imunológico) e nucleotídeos (moléculas orgânicas que desempenham diversas funções biológicas como a do armazenamento e a transmissão da informação genética). Leia mais aqui!
Qual o peso ideal da mochila? Confira essa e outras 3 dicas extras
Ajudar as crianças no retorno da rotina escolar é um desafio não só para os aluninhos, mas também para os pais e responsáveis. Por isso, a Sociedade Brasileira de Pediatria preparou um guia que reúne recomendações práticas e fáceis de seguir. Separamos algumas delas!
Qual o peso ideal da mochila?
Para evitar danos, como dores e, mais tarde, desvios da coluna, a mochila não deve ter mais de 10% do peso do aluno. Por exemplo, se a criança tem 35 kg, a mochila deve pesar no máximo 3.5 kg. Para isso, ensine seu filho a se organizar e levar apenas o necessário. Lembre-se também que a mochila deve ficar acima da cintura.
Quando preocupar-se com a dor de cabeça em crianças?
Preste atenção às queixas de dores de cabeça e dificuldade de leitura, que podem ser sintomas de problemas visuais e requerem o uso de óculos. Também é preciso testar a acuidade auditiva para descobrir se há alguma dificuldade na audição.
Quais os sintomas da ansiedade infantil?
Um pouco de ansiedade na volta às aulas é normal, mas esteja atento porque é possível que a criança esteja passando por situações que a deixam desconfortável, como o bullying.
Quais os sintomas de dengue na criança?
Em regiões onde há risco de doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela, esteja alerta a qualquer sintoma. Busque checar se a escola aplica inseticidas e atua na eliminação de depósitos de água parada.