Com a chegada do inverno, é comum o aumento de doenças respiratórias. O ar seco, a menor ventilação dos ambientes e a maior permanência em locais fechados favorecem a propagação de vírus e bactérias que afetam o trato respiratório.
As infecções respiratórias atingem tanto as vias superiores, como nariz e garganta, até estruturas mais profundas, como os pulmões. Entre essas enfermidades, destaca-se a infecção pulmonar, que vai de leve a potencialmente fatal.
Quanto tempo pode durar uma infecção respiratória
Isso depende de diversos fatores, incluindo o tipo de microrganismo envolvido, a extensão da inflamação e a saúde do paciente. Em geral, uma infecção viral simples, como um resfriado, dura de 3 a 7 dias. Já as bacterianas ou situações mais sérias, como a pneumonia, costumam se estender por semanas, principalmente se não forem tratadas adequadamente.
É importante observar que mesmo após o desaparecimento dos sintomas, o organismo se mantém em processo de recuperação. Em quadros mais graves, a infecção pode evoluir lentamente, e a resposta ao tratamento dependerá da resistência do agente infeccioso e da adesão às medicações prescritas. Os principais fatores que influenciam na duração da patologia incluem:
- Idade (crianças e idosos tendem a ter recuperação mais lenta);
- Existência de condições pré-existentes, como asma ou DPOC;
- Eficiência do sistema imunológico;
- Rapidez no início do protocolo médico.

Quais os riscos de uma infecção respiratória?
As infecções respiratórias, quando não tratadas ou mal manejadas, trazem consequências sérias. Em circunstâncias mais simples, como resfriados comuns, os riscos são mínimos. No entanto, infecções que atingem os pulmões exigem atenção redobrada, pois há o risco de que evoluam para estados potencialmente perigosos.
Entre os riscos associados às infecções pulmonares, destacam-se:
- Comprometimento da oxigenação: o acúmulo de secreções e a inflamação dificultam as trocas gasosas, o que pode levar à hipóxia (baixa oxigenação no sangue);
- Disseminação da infecção por microrganismos que alcançam a corrente sanguínea, causando septicemia (infecção generalizada);
- Fibrose pulmonar: em casos crônicos ou mal tratados, o tecido pulmonar sofre cicatrização permanente, reduzindo a função respiratória;
- Exacerbação de doenças pré-existentes: asma, bronquite ou DPOC tendem a apresentar piora significativa do quadro;
- Internações prolongadas e risco de óbito, principalmente em idosos, imunossuprimidos e portadores de patologias crônicas.
A melhor forma de evitar essas complicações é buscar atendimento ao primeiro sinal de infecção e manter o acompanhamento adequado. A automedicação pode mascarar sintomas e retardar o diagnóstico correto.
O que é uma infecção pulmonar?
Uma infecção pulmonar é uma inflamação causada por agentes infecciosos como bactérias, vírus, fungos ou, mais raramente, parasitas. Ela compromete o tecido e diferentes partes dos pulmões, como os brônquios, alvéolos ou ambos, dificultando a respiração e reduzindo a oxigenação do sangue. As formas mais comuns são:
- Pneumonia bacteriana: causada por bactérias como Streptococcus pneumoniae, costuma se manifestar com febre alta, dor torácica, tosse com catarro e falta de ar;
- Pneumonia viral: frequentemente provocada por vírus como influenza e SARS-CoV-2 (Covid-19), apresenta evolução mais lenta, mas também chega a causar complicações;
- Broncopneumonia: afeta os brônquios e os alvéolos, podendo comprometer ambos os pulmões;
- Tuberculose: causada por uma bactéria específica, é uma infecção pulmonar crônica com grande potencial de contágio;
- Fungos e parasitas: em pessoas com imunidade enfraquecida, esses agentes também tendem a atingir os pulmões.
Quais os sintomas de uma infecção pulmonar?
Os sinais de infecção pulmonar variam conforme o agente causador, mas em geral envolvem manifestações respiratórias como tosse persistente, febre alta, dor torácica, falta de ar ou dificuldade para realizar atividades simples; chiado ou crepitação durante a ausculta médica; mal-estar geral, com calafrios, dor no corpo e fadiga intensa; sudorese noturna e perda de apetite.
Se esses indícios persistirem por mais de 10 dias ou piorarem, é fundamental passar novamente por orientação médica para uma investigação detalhada.
Nos quadros mais graves, é possível haver confusão mental, cianose (lábios azulados), pressão baixa e queda do nível de consciência.
Vale destacar que em idosos, os sintomas costumam ser mais discretos, como uma leve confusão ou inapetência, e ainda assim indicar um quadro pulmonar importante. Em crianças, a dificuldade para mamar, respiração acelerada e choro persistente são sinais de alerta.
Infecção pulmonar é grave?
Sim, uma infecção pulmonar pode ser uma condição grave, especialmente se não for diagnosticada e tratada com a devida urgência. A infecção é considerada grave quando há queda na saturação de oxigênio, comprometimento pulmonar em radiografias, confusão mental, pressão arterial baixa ou necessidade de internação. Portanto, qualquer sinal de piora deve ser avaliado com urgência.
Quais os tratamentos?
O tratamento da infecção pulmonar depende do agente causador (bactéria, vírus, fungo ou parasita), da gravidade dos sintomas e do histórico clínico. A abordagem geralmente utiliza:
1. Antibióticos: para origem bacteriana. A escolha do medicamento, dose e tempo de uso devem ser definidos pelo médico. É fundamental seguir a prescrição à risca para evitar resistência da bactéria.
2. Antivirais: é eficaz para origem viral, especialmente nos primeiros dias. No caso da Covid-19, há antivirais específicos como o oseltamivir.
3. Antifúngicos e antiparasitários: indicados geralmente em pacientes transplantados ou portadores de HIV.
4. Medicamentos sintomáticos: analgésicos, antitérmicos, xaropes e descongestionantes que aliviam febre, dores, tosse e congestão.
5. Inalação e fisioterapia respiratória: contribuem para a eliminação de secreções e a melhora da ventilação pulmonar.
6. Suplementação e hidratação: manter-se hidratado é essencial e suplementos vitamínicos, como vitamina C, zinco e vitamina D fortalecem a imunidade.
7. Hospitalização: quando há necessidade de oxigênio suplementar, suporte ventilatório ou monitoramento constante.
Além disso, o repouso e uma boa alimentação são indispensáveis para uma recuperação completa. Evitar cigarro e ambientes poluídos também contribui significativamente para a melhora do quadro.
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