No verão, os mosquitos não são apenas um incômodo; eles representam um risco significativo, pois podem transmitir doenças graves como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O calor e locais com água parada formam as condições ideais para a reprodução dos insetos. Conheça medidas preventivas para garantir a segurança de toda a família.
Período de verão facilita a proliferação do mosquito
Por ser uma época caracterizada por chuvas intensas e temperaturas elevadas, o verão torna-se um cenário propício para a proliferação do Aedes aegypti. Popularmente conhecido como mosquito-da-dengue ou pernilongo-rajado, o inseto é o principal vetor da dengue, zika e chikungunya. Leia sobre sintomas e tratamento da dengue no nosso blog.
Por que tem mais mosquitos no verão?
temperaturas e maior volume de chuvas. O calor acelera o metabolismo dos insetos, reduzindo o tempo de desenvolvimento das larvas, enquanto a abundância de água acumulada em recipientes e áreas ao ar livre cria ambientes ideais para a reprodução.
Além disso, os dias mais longos e quentes favorecem a atividade desses insetos ao entardecer, aumentando a exposição das pessoas aos mosquitos. Esse ciclo é agravado por fatores climáticos, como o El Niño, que pode intensificar as chuvas e prolongar o período de calor, tornando o controle dessas pragas ainda mais desafiador.
Como acabar com os mosquitos de verão?
Embora seja importante prevenir-se o ano todo, a estação pede cuidados extras. Para impedir a reprodução do mosquito, é primordial que a sociedade se mobilize para eliminar possíveis criadouros. Somente a conscientização coletiva irá reduzir os riscos. Veja só as recomendações do Ministério da Saúde:
- Elimine água parada: Comum em vasos, pneus e outros recipientes.
- Use telas e mosquiteiros: Barreiras físicas são altamente eficientes para evitar o contato.
- Invista em ventiladores ou ar-condicionado: Mosquitos têm dificuldade em voar contra o vento.
- Aplique inseticidas com moderação: Agentes químicos ajudam a controlar focos, mas devem ser usados com cautela.
- Aposte em roupas protetoras: Use vestimentas de manga longa e cores claras, que têm efeito repelente.
Além dessas sugestões, é importante frisar que o Brasil se tornou o primeiro país no mundo a oferecer a vacina da dengue na rede pública. Neste primeiro momento, as doses são limitadas ao grupo de pessoas na faixa etária de 6 a 16 anos.
Mas, em breve, o leque vai aumentar. O Instituto Butantan acaba de solicitar à Anvisa o registro da vacina de fabricação própria – a Butantan-DV. O imunizante será aplicado em uma única dose, é tetravalente – contra os 4 tipos da dengue – e abrangerá a faixa de 2 a 60 anos de idade.
Contudo, o diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, destaca: “A vacina é mais uma tecnologia, mas não podemos abrir mão dos outros cuidados com a doença”.
Tipos mais comuns de repelentes: spray, creme e elétrico
Além dos pontos mencionados, o repelente é essencial para proteger-se dos mosquitos. Mas você sabia que existem diversos tipos? Confira:
- Creme ou loção: Apropriado para aplicação direta na pele, são fáceis de espalhar e oferecem proteção uniforme. Ideal para quem passa longos períodos ao ar livre.
- Spray: Conveniente e de aplicação rápida, é eficaz para uso corporal e em roupas.
- Elétricos: Funcionam por meio de um dispositivo que libera substâncias repelentes no ar. São indicados para quartos e salas.
- Naturais: Formulados com óleos essenciais, por exemplo citronela e eucalipto, são alternativas com menos químicas.
- Pulseiras: Contêm substâncias que afastam os insetos. Embora práticas, costumam ter proteção limitada.
- Velas e incensos: Úteis para criar barreiras em pequenos ambientes externos.
Já quando o assunto é eficiência, é importante considerar a composição. Os principais ingredientes ativos incluem:
- DEET: Amplamente utilizado, oferece um efeito longo contra diversas espécies de mosquitos.
- Icaridina: Considerada uma das mais potentes para o combate ao Aedes aegypti, além de ser menos irritante.
- Óleo de citronela: Um ingrediente natural que funciona bem em lugares com baixa densidade de mosquitos.
- IR3535: Um composto sintético que combina alta eficiência e baixa toxicidade.
Repelentes: Como escolher o ideal
Na hora de escolher o repelente ideal, é importante levar em conta fatores como a duração da proteção, o tipo de atividade que será realizada e a faixa etária de quem vai utilizá-lo.
Por exemplo, repelentes com DEET ou icaridina são excelentes para atividades ao ar livre de longa duração, enquanto opções à base de IR3535 podem ser mais adequadas para crianças e pessoas com pele sensível. Além disso, considere o ambiente: em áreas internas, por exemplo, os repelentes elétricos são uma escolha prática e eficaz.
Escolher o produto certo garante não apenas proteção eficiente, mas também maior conforto durante o uso. Dentre as marcas de destaque no mercado brasileiro, a Repelex e a Exposis têm conquistado uma reputação de confiança. Esses produtos possuem opções para diferentes faixas etárias e demandas específicas.
- Repelex: Destaque pelo amplo portfólio, incluindo versões infantis e para peles sensíveis. Também, possui fórmulas que garantem até 10 horas de resguardo.
- Exposis: Conhecida pelo alto teor de icaridina, crucial no combate ao Aedes aegypti. Além disso, possui versões adaptadas para adultos e crianças.
Qual repelente é indicado para bebês?
Bebês têm a pele delicada, e o uso de repelentes deve ser cuidadoso para evitar reações adversas. A partir de 6 meses são recomendadas fórmulas à base de IR3535, mas, consulte sempre um pediatra. Outras informações interessantes:
- Teste o repelente nas suas mãos primeiro antes de aplicar no seu filho (a).
- Evite regiões próximas aos olhos, boca e ferimentos.
Com que idade a criança pode usar repelente?
O uso de repelentes químicos não é indicado antes dos 6 meses e depois é importante que contenham IR3535 ou óleos naturais. Já para crianças acima de 2 anos, produtos com icaridina vão oferecer ação de longa duração. Contudo, reforçamos a orientação de procurar um especialista para iniciar qualquer protocolo.
Como funciona o repelente elétrico?
Os repelentes elétricos agem liberando componentes voláteis que afastam os mosquitos. Esses dispositivos são conectados a uma tomada e usam refis líquidos ou pastilhas. São aparelhos com bom custo-benefício, mas que ainda geram algumas dúvidas:
- Posso dormir com repelente elétrico ligado? Sim, é seguro dormir com o aparelho ligado, desde que as orientações do fabricante sejam seguidas. Certifique-se também de manter o local ventilado e posicionar o dispositivo longe de crianças e animais.
- Quanto tempo dura o repelente eletrônico? A duração do refil varia conforme o uso. Em geral, refis líquidos duram de 45 a 60 noites (8 horas por noite) e pastilhas 12 horas.
Com essas dicas e o uso dos itens adequados, você pode curtir o verão de forma tranquila e protegida. Não deixe de garantir os melhores repelentes e acessórios para sua família na Farma 22 e aproveite a estação com segurança!