Bromoprida: como esse medicamento funciona e os benefícios para o sistema digestivo

Descubra como a Bromoprida ajuda na redução dos problemas gastrointestinais e a maneira correta de usá-la de forma segura e eficaz.

A seguir, veja os principais pontos sobre seu uso, ação e cuidados necessários para garantir segurança no tratamento.

  • Indicação: Bromoprida é usada no tratamento de distúrbios gastrointestinais, como refluxo gástrico, náuseas e vômitos. Pertence à classe dos procinéticos, que estimulam a motilidade gastrointestinal.

  • Mecanismo de ação: Acelera o esvaziamento gástrico, aliviando sintomas como azia, náuseas e inchaço abdominal. Atua no cérebro para reduzir a sensação de enjoo.

  • Uso em pós-operatório: Eficaz na prevenção de náuseas e vômitos induzidos por anestesia.

  • Contraindicações:
    • Alergia ou hipersensibilidade aos componentes.
    • Hemorragia, perfuração ou obstrução gastrointestinal.
    • Pacientes com feocromocitoma, distúrbios extrapiramidais, epilepsia.
    • Crianças menores de 1 ano.
    • Uso cauteloso em grávidas ou lactantes.
    • Insuficiência renal ou hepática grave.

  • Tempo de ação: Início de efeito em 30 a 60 minutos, com duração de 4 a 6 horas, dependendo da forma de administração e da gravidade do caso.

  • Forma de administração: Oral ou injetável, sendo a injetável mais rápida em casos de náusea intensa.

  • Recomendação médica: É essencial seguir a orientação médica quanto à dose e frequência, especialmente em tratamentos crônicos.

  • Compra online: Bromoprida está disponível para compra online na Farma 22 com segurança e rapidez.

Para que serve Bromoprida?

A Bromoprida é amplamente utilizada no tratamento de distúrbios gastrointestinais, especialmente os relacionados ao refluxo gástrico e à náusea. Pertence à classe dos procinéticos, ou seja, medicamentos que estimulam a motilidade gastrointestinal, promovendo o movimento adequado dos músculos do trato digestivo. Isso ajuda a acelerar o esvaziamento gástrico, reduzindo situações desconfortáveis como náuseas, vômitos, azia e sensação de inchaço abdominal.

Pacientes que sofrem com dispepsia (má digestão), esôfago com ácido (refluxo gastroesofágico) e distúrbios de motilidade intestinal são frequentemente beneficiados por Bromoprida. Além disso, esse fármaco é recomendado em tratamentos pós-operatórios para aliviar náuseas induzidas por anestesia e prevenir vômitos. Saiba mais sobre as doenças digestivas clicando aqui.

O principal efeito é a atenuação de problemas relacionados ao retorno de alimentos e ácidos estomacais para o esôfago, situação que causa desconforto severo e até danos ao revestimento do esôfago ao longo do tempo. Assim, Bromoprida costuma ser uma solução eficaz e segura para quem enfrenta esses problemas diariamente.

O que a Bromoprida faz no estômago?

A Bromoprida age diretamente sobre o sistema digestivo, promovendo uma série de benefícios essenciais para quem sofre de distúrbios gastrointestinais. Seu principal mecanismo de ação é o aumento da motilidade gástrica, ou seja, ela acelera o processo de digestão, garantindo que os alimentos passem de maneira mais eficiente pelo estômago para o intestino.

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Esse processo é crucial para indivíduos com esôfago com ácido, um cenário que ocorre quando o conteúdo ácido do estômago retorna para o esôfago, causando adversidades como azia, queimação e dor torácica. Ao estimular a motilidade, a Bromoprida evita que os ácidos permaneçam por muito tempo no estômago, diminuindo a chance de refluxo.

Além disso, é eficaz no alívio da sensação de náusea e vômitos. Isso ocorre porque a fórmula atua no cérebro, inibindo a sensação de enjoo. Isto é particularmente útil para quem está se recuperando de cirurgias, tratamentos quimioterápicos ou outras condições que possam causar náuseas severas.

Por fim, a Bromoprida também é utilizada para facilitar o esvaziamento gástrico, prevenindo a estagnação do alimento no estômago, o que também gera incômodo e aumenta a produção de ácido, o que agrava o quadro de refluxo.

Quem está com diarreia pode tomar Bromoprida?

A Bromoprida não é indicada especificamente para o tratamento de diarreia, e seu uso por pessoas com esse sintoma deve ser avaliado com cautela. Em alguns casos, a diarreia é um sinal de um problema digestivo subjacente que requer uma abordagem diferente. Por isso, é essencial consultar um médico.

Além disso, o emprego indiscriminado de procinéticos como a Bromoprida em situações de diarreia pode agravar o quadro se a causa do problema estiver associada a infecções gastrointestinais ou outras patologias que afetam o funcionamento normal do intestino.

Contudo, existem sim algumas contra-indicações:

1. Hipersensibilidade: Se você tem alergia ou hipersensibilidade a qualquer um dos componentes, considere outro tratamento. Dentre as possíveis reações alérgicas erupções estão cutâneas, coceira, inchaço ou dificuldade para respirar, e requerem a interrupção imediata.

2. Hemorragia, perfuração ou obstrução gastrointestinal: O estímulo da motilidade gástrica pode agravar essas circunstâncias e levar a complicações graves.

3. Feocromocitoma: É possível que o medicamento induza uma crise hipertensiva grave, que chega a ser fatal se não for tratada rapidamente. Pacientes com esse tipo de tumor nas glândulas adrenais  devem buscar outras alternativas terapêuticas.

4. Pessoas com distúrbios extrapiramidais: Em casos como a doença de Parkinson ou outras patologias que afetam o controle motor, existe a possibilidade que Bromoprida provoque reações adversas graves, como tremores e rigidez muscular.

5. Epilepsia: O remédio pode diminuir o limiar convulsivo, aumentando o risco de crises convulsivas. Pacientes com histórico de convulsões devem sempre consultar o médico antes de usar medicações que possam interferir com a atividade neurológica.

6. Crianças menores de 1 ano: O sistema nervoso e digestivo de bebês ainda está em desenvolvimento, e o risco de danos colaterais graves, como reações extrapiramidais, é maior.

7. Mulheres grávidas ou amamentando: Embora não haja evidências conclusivas, há o risco que os princípios ativos atravessem a placenta e ser excretado no leite materno, o que representaria um risco para o desenvolvimento do bebê. Assim, o uso de Bromoprida durante a gravidez ou amamentação deve ser feito com cautela e sempre sob orientação médica.

8. Insuficiência renal ou hepática grave: Esses órgãos são responsáveis pela metabolização e excreção da substância, e uma falha em suas funções pode levar ao acúmulo do fármaco no organismo e aumentar o risco de toxicidade.

Em quantos minutos a Bromoprida começa a fazer efeito?

A Bromoprida tem ação relativamente rápida, e sua eficácia começa a ser percebida geralmente entre 30 e 60 minutos após a ingestão. Mas isso depende de diversos fatores, incluindo a forma de administração (oral ou injetável) e as condições fisiológicas. Aqueles com cenários mais graves tendem a demorar um pouco mais para sentir os efeitos, enquanto outros experimentam abrandamento em um período mais curto.

A Bromoprida é geralmente bem tolerada, mas como qualquer medicamento, pode causar impactos colaterais. Os mais comuns incluem:

1. Sonolência: quando administrada em doses mais altas, há relatos de cansaço ou sensação de fadiga. Por isso, recomenda-se cautela ao realizar atividades que exijam atenção, como dirigir.

2. Alterações no sistema nervoso central: Em casos raros, há alterações relacionadas ao sistema nervoso central, como:

  • Agitação
  • Tontura
  • Confusão mental
  • Cefaleia (dor de cabeça)

Essas disfunções costumam ocorrer mais frequentemente em idosos ou em tratamentos prolongados.

3. Reações extrapiramidais: Trata-se de algo menos comum, mas mais sério. Envolve movimentos musculares involuntários, como tremores, rigidez muscular, contrações involuntárias ou até dificuldade para movimentar determinadas partes do corpo.

4. Distúrbios gastrointestinais: Embora a Bromoprida seja indicada justamente para tratar problemas gastrointestinais, algumas pessoas experimentam diarreia, dor abdominal e cólicas. Especialmente pacientes com sensibilidade intestinal.

5. Reações alérgicas: São raras, mas podem ocorrer. Os sinais incluem erupções cutâneas, coceira, inchaço (especialmente da face, língua ou garganta) e dificuldade para respirar

6. Aumento dos níveis de prolactina: É possível que o uso prolongado aumente os níveis desse hormônio responsável pela produção de leite nas mulheres, levando a ginecomastia (aumento das mamas em homens), galactorreia (produção de leite fora do período de amamentação) e/ou distúrbios menstruais.

Quanto tempo dura o efeito da Bromoprida?

A duração da ação desse fármaco varia de acordo com a doença a ser tratada e a resposta individual do organismo. Em geral, dura cerca de 4 a 6 horas, dependendo da dose administrada e da frequência.

Em tratamentos contínuos, a prescrição regular garante um controle mais efetivo de perturbações como náusea, vômito e refluxo ácido. Vale destacar que a utilização prolongada de qualquer medicamento deve ser supervisionado por um médico, especialmente se o paciente tomar Bromoprida para tratar questões crônicas.

Por outro lado, aqueles que tomam esse remédio ocasionalmente, como em situações de pós-operatório ou após episódios pontuais de náusea, costumam experimentar uma resolução mais rápida, sem necessidade de administração contínua.

Em situações de náusea intensa ou vômito, por exemplo, a administração injetável tende a agir mais rapidamente, já que os componentes são absorvidos diretamente pela corrente sanguínea. Já a forma oral, apesar de ser a mais comumente designada, pode ter um início de ação um pouco mais lento, já que precisa passar pelo processo de digestão antes de entrar na corrente sanguínea.

A Bromoprida é uma medicação versátil e eficaz para tratar uma variedade de distúrbios gastrointestinais, desde náusea e vômitos até condições crônicas como o refluxo ácido. Ao melhorar a motilidade gástrica, ela ajuda a reduzir as manifestações decorrentes do esôfago com ácido, proporcionando alívio rápido e eficaz.

Reforçamos a importância de seguir a orientação médica, especialmente se houver sintomas persistentes ou crônicos que requerem uma abordagem mais cuidadosa. É essencial sempre seguir as orientações prescritas quanto à dose e frequência para garantir a máxima eficácia e segurança no tratamento.

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Autor: Farma22

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