Com a baixa das temperaturas começa aquele “cof cof” por todo lado, não é mesmo? Isso porque, no inverno, há uma disseminação maior dos vírus causadores de doenças respiratórias.

No inverno é comum mantermos portas e janelas fechadas para deixar o ambiente mais quentinho. Além disso, aumentam as aglomerações em transportes públicos, por exemplo. Só que tudo isso é um prato cheio para a circulação de microrganismos. Principalmente os vírus respiratórios que causam doenças como gripe, resfriado e a própria covid-19, que ainda não está totalmente controlada. Problemas como sinusite, rinite e crises de asma e bronquite também aumentam consideravelmente.
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As doenças respiratórias afetam o sistema respiratório, que inclui os pulmões, as vias aéreas e outros órgãos relacionados à respiração. Segundo dados de 2017 da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 650 mil pessoas ao redor do mundo morrem a cada ano por doenças ligadas à gripe sazonal.
Principais causas das doenças respiratórias
Essas doenças podem ser causadas por diversos fatores. Os principais estão relacionados a infecções virais ou bacterianas, exposição a substâncias tóxicas ou irritantes, alergias, fatores genéticos e hábitos de vida não saudáveis.
Infecções respiratórias, como gripes e resfriados, por exemplo, são frequentemente causadas por vírus e podem se espalhar facilmente de pessoa para pessoa. Outra possível causa é a exposição a substâncias tóxicas ou irritantes, como fumaça de cigarro, poluição do ar e produtos químicos. Essas situações podem danificar os pulmões e levar a problemas como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquite e enfisema.
Fatores genéticos também desempenham um papel importante no desenvolvimento de doenças respiratórias, como asma e fibrose cística. E ainda, hábitos de vida não saudáveis, como o tabagismo e a falta de exercício físico, podem aumentar o risco do indivíduo ter uma doença respiratória ou ainda agravar quadros já existentes.
Sintomas comuns

Os sintomas das doenças respiratórias vão variar conforme o tipo de doença, mas, geralmente, incluem tosse persistente, falta de ar, chiado no peito, produção excessiva de muco, dor no peito, febre, fadiga e dificuldade em respirar.
São problemas que afetam a qualidade de vida e interferem nas atividades diárias. Por isso, muitas pessoas acabam recorrendo à automedicação para tratar os sintomas por conta própria. No entanto, além de reações alérgicas e perigo de intoxicação, o paciente corre o risco de criar uma resistência aos remédios e, assim, prolongar a doença. Confira aqui os riscos de se automedicar.
Dessa forma, caso você esteja apresentando os sintomas mencionados, é importante procurar atendimento médico. Somente o diagnóstico e o tratamento adequados poderão melhorar a saúde respiratória.
Tratamentos disponíveis
Existem diversos tratamentos para doenças respiratórias, de acordo com o tipo e gravidade da condição. Normalmente, é indicado o uso de medicamentos, como broncodilatadores e corticosteroides, para aliviar os sintomas e reduzir a inflamação nos pulmões. Além disso, terapias respiratórias, como a fisioterapia respiratória e a oxigenoterapia, podem auxiliar a melhorar a função pulmonar.
Em casos mais graves, pode ser necessário recorrer a cirurgias, como transplante de pulmão. Assim, reforçamos a importância de consultar um médico especialista para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento correto.
Destacamos também a importância de manter o cartão de vacinação sempre em dia. Muitos surtos de doenças são provocados por variantes de um vírus já conhecido, para o qual se tem vacina. Foi o caso do surto de gripe que ocorreu no fim de 2021, no Brasil, ocasionado pela variante Darwin do vírus influenza (H3N2). A vacina de gripe, que contém subtipos A H1N1, A H3N2 e B, é atualizada todos os anos com as cepas mais circulantes no hemisfério sul no ano anterior.
Dicas para manter a saúde respiratória em dia

Algumas doenças respiratórias são bastante comuns, como gripes ou resfriados. Ou seja, todos estão sujeitos a sofrer com essas infecções, mas existem algumas medidas que vão ajudar a manter a saúde respiratória em dia. Entre elas, manter o ambiente ventilado, mesmo no inverno. “Isso minimiza a chance de o vírus ser transmitido entre as pessoas, permanecer no ar por algumas horas e cair nas superfícies, contaminando muito mais gente”, explica o infectologista Marcos Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)
Outra via de infecção são as mãos. Por isso, os especialistas orientam a devida higienização com água e sabão, movimentando e esfregando todas as partes da mão como as palmas, o dorso, o espaço entre os dedos e os punhos. “A higiene das mãos é indispensável para a prevenção da transmissão de vírus respiratórios e por doenças causadas por bactérias, fungos e outros vírus”, complementa Cyrillo.
A máscara, bastante usada durante a epidemia de covid-19, é uma grande aliada contra as doenças respiratórias. E procure evitar fumar, expor-se ao fumo passivo e à exposição a poluentes ambientais, como a poluição do ar e produtos químicos tóxicos.
Nunca é demais repetir: praticar exercícios físicos regularmente e manter uma alimentação saudável são maneiras de fortalecer o sistema imunológico e evitar doenças!
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