Esses medicamentos são comercializados no Brasil há mais de 20 anos, mas ainda há dúvidas se o genérico tem o mesmo efeito do original – como são conhecidos os remédios referência. Aproveite para saber tudo sobre o tema!
Medicamentos genéricos são produtos farmacêuticos bioequivalentes aos chamados “medicamentos de marca ou referência”. Isso significa que ambos contêm a mesma quantidade de ingrediente ativo, dosagem e forma de administração. Mesmo assim, muita gente se pergunta: o genérico tem o mesmo efeito do original?
O genérico pode ser produzido a partir do momento em que a patente não vigora mais, ou seja, quando o laboratório perde a exclusividade de fabricação. Pela lei, após 20 anos toda patente é quebrada e as informações do remédio tornam-se públicas.
Mas isso pode acontecer antes, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entenda que a fórmula em questão é de interesse público. Por isso, o genérico não tem nome comercial e recebe o nome do princípio ativo.
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20 de maio é o dia Nacional do Medicamento Genérico. Uma data de comemoração, pois esses produtos são uma grande conquista do povo brasileiro e causaram uma verdadeira revolução no mercado farmacêutico.
Veja agora 5 mitos e verdades sobre esses remédios.
1. Genérico tem o mesmo efeito do original?
VERDADE. Os genéricos passam por rigorosos testes antes de terem seu registro e comercialização autorizados pela Anvisa. Isto é, esses remédios têm a mesma eficácia e vão produzir os mesmos efeitos no organismo que um item referência.
Assim, essa troca não apresenta nenhum prejuízo para o paciente. No entanto, deve ser orientada pelo médico ou indicada pelo farmacêutico, respeitando sempre o princípio ativo prescrito na receita.
2. É sempre mais barato?
VERDADE. Muita gente desconfia da qualidade do genérico por ele ser muito mais barato. Daí a questão: o genérico tem o mesmo efeito? Mas atenção: o preço não tem nenhuma relação com a ação do remédio.
Na verdade, isso se explica porque os fabricantes não gastam tanto dinheiro em pesquisa, desenvolvimento e publicidade. Por regulamentação da Anvisa, o valor deve ser, no mínimo, 35% menor, o que torna o genérico uma opção mais acessível para o consumidor.
Reforçando que isso não significa em absoluto um comprometimento da qualidade do produto. Afinal, como vimos, o genérico tem o mesmo efeito do original.
3. Genérico e medicamento similar são o mesmo produto?
MITO. O similar conta com o mesmo princípio ativo de um medicamento de referência e de um genérico. Mas ele não é necessariamente igual em forma farmacêutica (ou seja, na apresentação do produto) e na concentração.
Importante dizer que nem todo similar é intercambiável, ou seja, pode substituir o medicamento referência ou o próprio genérico. Isso deve ser indicado pelo médico ou farmacêutico.
4. Não preciso de receita médica para comprar genérico?
MITO. O genérico tem o mesmo efeito que o medicamento de marca, mas é o médico quem deve prescrevê-lo, seja pela denominação ou pelo princípio ativo.
Esse ato é importantíssimo para o sucesso da política de medicamentos genéricos no país e altamente recomendado pelo Ministério da Saúde.
5. Todo remédio referência tem versão genérica?
MITO. Isso vai depender da quebra de patentes e das autorizações emitidas pela Anvisa. Para identificar um genérico é simples. A embalagem trará sempre a mensagem: “Medicamento Genérico – Lei 9.787/99” e uma tarja amarela com a letra G.
Por fim, respondendo à pergunta inicial: genérico tem o mesmo efeito? A resposta é sim! Esses medicamentos são uma opção econômica e segura para as pessoas que precisam de tratamento médico.
Isso porque são mais acessíveis e oferecem os mesmos benefícios terapêuticos que os medicamentos de marca. No entanto, é importante ressaltar que as orientações do médico e do farmacêutico devem sempre ser seguidas.
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Fonte:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medicamentos genéricos: conheça mais sobre eles
