O que fazer para aumentar a imunidade e se prevenir de doenças respiratórias no inverno!

Hábitos que podemos incorporar no dia a dia garantem um corpo saudável e pronto para enfrentar infecções, especialmente nessa época do ano! Confira aqui o que fazer para aumentar a imunidade!

Homem assoando o nariz
O início do inverno é motivo de atenção para as doenças, especialmente as respiratórias.

Tanto no outono, como no inverno existe uma maior propagação de partículas virais e bactérias. Isso porque as pessoas tendem a ficar aglomeradas em ambientes fechados para se proteger do frio. 

Além disso, nessa época a umidade do ar cai bastante, ficando geralmente abaixo dos 30%. Isso é um grande problema principalmente para quem vive nas cidades grandes . O tempo seco aliado à poluição prejudica as vias aéreas, favorece a disseminação de doenças e o desencadeamento das crises alérgicas, como gripe, resfriado, rinite alérgica, asma, bronquiolite e pneumonia.

A dra. Maria Cândida Rizzo, membro do Departamento Científico de Rinite da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) destaca que a gripe é o maior exemplo dessa combinação. “Por isso as campanhas de vacinação se iniciam nos meses de outono. Além do vírus influenza, todos os outros vírus de transmissão respiratórias incluem-se neste contexto, como os rinovírus, adenovírus, coronavírus, bocavírus, metapneumovirus e outros”.

Reunimos algumas dicas sobre o que fazer para aumentar a imunidade! Assim, você poderá enfrentar esse inverno sem problemas.

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– Beber água e manter uma dieta equilibrada

Uma alimentação variada e nutritiva colabora para o fortalecimento do sistema imunológico. Por consequência, o corpo estará mais preparado para combater as doenças típicas desse período. 

Já a ingestão de água combate a febre, deixa a secreção mais fluida (facilitando sua eliminação) e ainda melhora a absorção dos nutrientes importantes para a recuperação.

Repousar adequadamente

O descanso desempenha um papel fundamental nesse processo. Isso porque é durante o sono e momentos de repouso que o corpo entra em um estado de reparação e regeneração. Nesse período, ocorre a produção de células de defesa essenciais, como linfócitos T e B, responsáveis por combater patógenos invasores, além de hormônios que regulam a imunidade, como a melatonina.

Além disso, o descanso adequado reduz o estresse, algo que pode ter um impacto negativo significativo no sistema imunológico. 

– Fazer lavagem nasal

Ao realizar essa prática regularmente, seja com soluções salinas ou dispositivos específicos, é possível remover eficientemente partículas indesejadas, alérgenos e vírus que podem se acumular nas vias nasais. Assim, a lavagem nasal ajuda a reduzir a carga viral e a inflamação local, permitindo que o sistema imunológico se concentre em outras áreas importantes de defesa do corpo.

Além disso, o procedimento ajuda a manter a mucosa nasal úmida, o que é essencial para que a barreira protetora das vias aéreas funcione adequadamente. Veja aqui o passo a passo!

– Utilizar a máscara

O uso de máscaras oferece diversos benefícios para fortalecer a imunidade e proteger a saúde pública. O equipamento reduz significativamente a propagação de vírus e bactérias por meio das vias respiratórias, especialmente em ambientes com alta circulação de pessoas ou em situações de possível exposição a patógenos. Isso ajuda a evitar a inalação de partículas virais, minimizando o risco de infecções respiratórias.

O uso de máscaras também contribui para a proteção de outras pessoas, impedindo a disseminação de gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro, mesmo que o indivíduo esteja assintomático. Essa ação colaborativa facilita o controle de surtos e epidemias. 

– Lavar as mãos com frequência

Pessoa lavando as mãos
Uma série de doenças pode ser transmitida pela falta de higienização das mãos.

As mãos são uma das principais vias de transmissão de microrganismos, e ao lavá-las adequadamente com água e sabão, eliminamos grande parte desses agentes patogênicos que podem causar não apenas infecções respiratórias, mas também gastrointestinais e outras doenças. A higienização das mãos também impede a transferência de germes para as mucosas do nariz, boca e olhos – locais onde muitas infecções têm início. 

Para a otorrinolaringologista dra. Renata Moura, o uso de máscara e a lavagem das mãos são práticas que adquirimos na pandemia de Covid-19 e que não deveriam ser abandonadas. “É importante sempre ter esse hábito de higiene das mãos ao chegar da rua, pois muitas bactérias, fungos e outros vírus são transmitidos quando coçamos os olhos ou colocamos a mão suja na boca”, alerta a especialista.

– Vacine-se!

O que fazer para aumentar a imunidade? Vacine-se! As vacinas oferecem inúmeros benefícios essenciais para fortalecer a imunidade e combater doenças infecciosas. Elas são projetadas para estimular o sistema imunológico a reconhecer e desenvolver defesas contra agentes patogênicos específicos, como vírus e bactérias, sem expor o indivíduo à forma grave da doença. Ao sermos vacinados, nosso corpo desenvolve a chamada “memória imunológica”. Isso significa que se entrarmos em contato com o patógeno real após a vacina, estaremos aptos a responder de forma rápida e eficaz, neutralizando-o antes que a infecção se estabeleça.

Dessa forma, as vacinas reduzem drasticamente o risco de desenvolver doenças graves, complicações e até mesmo a propagação de enfermidades para outras pessoas, promovendo a imunidade individual e coletiva.

A vacina é uma das maiores conquistas da medicina em termos de prevenção de infecções e promoção da saúde pública.

Atenção especial aos bebês e idosos

Nessas faixas etárias o sistema imunológico não está completamente formado, ou já apresenta algumas fraquezas. Por isso, bebês e idosos demandam uma atenção extra, o que inclui a realização de consultas e exames regulares. “Na criança há uma imaturidade imunológica proporcional à faixa etária e no idoso as respostas tendem a ser mais lentas e, muitas vezes, insuficientes. Isso tem se aplicado à maioria dos agentes infecciosos virais e bacterianos”, explica a dra. Maria Cândida.

A importância do controle de doenças crônicas

Os especialistas chamam a atenção também para a importância do controle de doenças crônicas – sejam elas respiratórias ou não. Como exemplo, a asma e a rinite, que também tendem a se agravar nas épocas frias do ano. Caso essas patologias não estejam sob controle, os vírus e bactérias causadores poderão provocar um processo inflamatório ainda maior, levando, muitas vezes, a quadros respiratórios graves.

Válido lembrar que outras doenças crônicas, como a hipertensão arterial e o diabetes, também precisam estar controladas para evitar o agravamento dos processos infecciosos respiratórios. 

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Autor: Farma22

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